As letras tinham um peso quase que cósmico pra mim. Cheias de simbolismos e metáforas. Eu simplesmente adorava. Eles chegaram até a fazer um show na "EMoTV" na época. Enfim: tudo que é bom é efêmero e dura pouco. O Gram acabou e com ele minhas memórias de saídas, namoros e afins também...
Mas como sempre gostei de poesia escrevi um dia este singelo "poEMO" no database 110612 PB (pós brisa de Vento)
Infelicidade congênita
À mingua do reles, vil e comum
Obscurecida pelo cotidiano poliano
Transmutado em partículas de indiferença e
Ignorância
Um dia atrás do outro
Um passo de cada vez
No compasso das horas e minutos,
em acordes diminutos
A marcha da vida prossegue
Fúnebre, nefasta e extasiante
Jogue fora tudo de bom, mas também tudode ruim
A marcha da vida prossegue
Fúnebre, nefasta e extasiante
Jogue fora tudo de bom, mas também tudode ruim
Limpe sua essência, como uma gota de esperança
No limbo da descrença
No limbo da descrença
Evolua, releve, rebata, recomeçe
Lembra-te que tens quantas chances quiseres...
(4ugusto Kn0X)

